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terça-feira, 18 de agosto de 2020

T4 - Língua Portuguesa

 

 

A poesia

De modo geral, entende-se por poesia a emoção, o aspecto imaterial do texto. Assim, podemos encontrar poesia em poemas, canções, textos narrativos, peças publicitárias, pinturas e filmes, por exemplo.

A seguir são apresentados textos de caráter poético: o primeiro é uma manifestação em versos e o segundo, em prosa.

Eu faço versos como quem chora Fecha o meu livro, se por agora De desalento… de desencanto… Não tens motivo nenhum de pranto.

“Desencanto”, Manuel Bandeira.

Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba; Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros;
Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.

Iracema, José de Alencar.

O poema

E muito comum o emprego das palavras “poesia” e “poema” como sinônimas. Porém poesia é algo imaterial e poema é um gênero textual com características de estrutura próprias.

No poema, há versos, métrica, estrofes, rimas e ritmo. E possível que não encontremos poesia em determinado poema, que ele não nos sensibilize, assim como é possível nos sentirmos emocionalmente tocados diante de um verso.

Estrutura do texto poético

Cada linha de um poema corresponde a um verso. O verso é a unidade poética:

Alma minha gentil que te partiste

Camões.

Estrofe é um agrupamento de versos:

Alma minha gentil que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no céu eternamente
E viva eu cá na Terra sempre triste.

Camões.

A repetição regular de um verso ou de uma estrofe, no poema, recebe a denominação de estribilho:

Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
No banguê dum avô
Uma negra bonitinha
Chamada negra Fuiô.
Essa negra Fulô
Essa negra Fulô

“Essa nega Fulô’ Jorge de Lima.

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