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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

T6 - Educação Física

Boa noite meus queridos alunos! É com muita alegria que iniciamos mais uma semana de atividades domiciliares, para mantermos nossas rotinas pedagógicas! Estou muito saudosa de vê-los pessoalmente, e espero que estejam todos bem!   

           Vamos falar um pouco sobre os esportes paralímpicos? Ou Paraolímpicos, como muitos dizem? Qual forma você acha que está correta? Explique!

          O marco da prática esportiva de pessoas com deficiência é atribuído ao médico neurologista alemão de origem judaica Sir Ludwig Guttmann, que, a convite do governo britânico, criou, em 1944, um centro de atendimento a pacientes com lesões medulares no Hospital Stoke Mandeville, na cidade de Aylesbury, Inglaterra. O objetivo do centro era receber, tratar e reabilitar o grande número de soldados e civis que retornavam da Segunda Guerra Mundial. Ludwig Guttmann introduziu atividades esportivas como parte essencial do tratamento médico e, depois de estudar o gesto esportivo como forma terapêutica, de integração social e de melhora do estado fisiológico dos pacientes, deu origem ao que hoje conhecemos como prática esportiva de pessoas com deficiência.

            E quais foram as atividades esportivas praticadas?

         Inicialmente, praticaram-se tiro ao alvo (depois chamado tiro esportivo), arco e flecha (posteriormente tiro com arco), tênis de mesa e lançamento de dardo.
       A razão da escolha é que elas poderiam ser facilmente adaptadas a movimentos de pessoas em cadeira de rodas com sequelas de tetraplegia e paraplegia.
          O polo em cadeira de rodas foi a primeira atividade esportiva praticada em equipe, seguida pelo Netball. Em 1947, introduziu-se o basquetebol em cadeira de rodas.

          E no Brasil que história temos para contar?
         No Brasil, o marco histórico são as experiências de Robson Sampaio de Almeida e Sérgio Seraphim Del Grande, ambos com paraplegia, que fizeram seu processo de reabilitação nos EUA.
            Em 1958, Robson Sampaio, no Rio de Janeiro, e Sérgio Del Grande, em São Paulo, fundaram duas instituições pioneiras para a prática do basquetebol em cadeira de rodas: respectivamente, o Clube do Otimismo e o Clube dos Paraplégicos. Em 1959, no ginásio do Maracanãzinho (RJ), teve lugar o primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas entre as equipes paulista e carioca.

        Ao longo da década de 1960, com grande empenho dos pioneiros na difusão do basquetebol em cadeira de rodas pelo país, criaram-se duas outras instituições: em 1965, o Clube dos Paraplégicos do Rio de Janeiro (CPRJ) e, em 1969, a Sociedade Amigos dos Deficientes Físicos (SADEF). Em 1969, os dois precursores do esporte paralímpico no Brasil participaram como atletas nos Jogos Pan-Americanos em Cadeira de Rodas, em Buenos Aires, Argentina. Foi a primeira participação do Brasil numa competição internacional.
2000
 A partir dos Jogos Paralímpicos de Sidney, Austrália, o Brasil iniciou uma trajetória ascendente no número de atletas em várias modalidades: atletismo, basquetebol para atletas com deficiência intelectual, ciclismo, esgrima, futebol de 7, halterofilismo, judô, natação e tênis de mesa.
2004
 Nos Jogos Paralímpicos de Atenas, Grécia, o Brasil participou das mesmas modalidades, levando agora 96 atletas.
2008
  Em Pequim, China, o Brasil ficou entre os dez primeiros (9º lugar), com 186 atletas de atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, ciclismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas.
2012
 Em Londres, Inglaterra, o Brasil competiu em 18 modalidades (atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela e voleibol sentado) e alcançou sua melhor colocação: 7º lugar, com 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 8 bronze; 
2016
 Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Em casa, o Brasil participou em todas as modalidades, conquistou 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, ficando em 8º  lugar. O total de 72 medalhas foi um recorde histórico para o Brasil. As modalidades que constaram do programa de competições foram atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e voleibol sentado.
Aproveita e dá uma olhada no link do vídeo abaixo, embora o vídeo seja em inglês, você verá as imagens, e elas falarão por si.

Agora vamos fazer uma atividade juntos? Que tal um vôlei sentado?
·         Pegue uma bola, de preferência de vôlei, mas poderá ser de qualquer modalidade, ou até mesmo uma balão.
·         Sente com as pernas estendidas, não pode mexer as pernas, só podendo deslocar-se com a ajuda dos membros superiores.
·         Agora, jogue a bola para cima e execute movimentos de toque e manchete nela, o máximo de vezes que você conseguir.
·         Ao final, relate a sua experiência com este jogo, sem o uso das pernas para buscar a bola, ou apoiar-se, ou até mesmo, mudar de posição.
R   Referências bibliograficas: Instituto Peninsula, MEC, acessos aos sites:



Tenham uma semana maravilhosa, fiquem em casa, se em breve estaremos juntos! 

                                                                                        Profª Jô Fassini 

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